Primeiro, deixei-o arranhar a superfície. Lentamente, quase sem pressentir o toque, observei os seus gestos misturados com a ternura da noite.
Depois veio o corte... Subtil, quase uma marca de pertença.
A pele, ainda anestesiada pelas lembranças, estremeceu com a dor que piava fino e soava como uma canção de amor.
E suportou.
Acedi ao seu olhar de promessas vãs. Que inocente fui...
A cada dia, o lanho, outrora de prazer, rasgava-se mais fundo e dilacerava o pouco brilho que restava de mim.
E agora?
Agora que entraste, sem convite, como te arranco de mim?
Como te faço sair, quando me fizeste a tua morada?
By me
Photo unknown
Depois veio o corte... Subtil, quase uma marca de pertença.
A pele, ainda anestesiada pelas lembranças, estremeceu com a dor que piava fino e soava como uma canção de amor.
E suportou.
Acedi ao seu olhar de promessas vãs. Que inocente fui...
A cada dia, o lanho, outrora de prazer, rasgava-se mais fundo e dilacerava o pouco brilho que restava de mim.
E agora?
Agora que entraste, sem convite, como te arranco de mim?
Como te faço sair, quando me fizeste a tua morada?
By me
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