Se tivermos em conta a Evolução que a Raça Humana teve ao longo dos séculos, facilmente chegaremos a conclusões óbvias... Bom, pelo menos para alguns.

Há alguns milhares de anos atrás, ainda não era nascida, soube pelos meus antepassados que os seus tetravôs já tinham percorrido campos e planícies. Alguns, imagino, pereceram com frio, calor ou fome.

Pelo caminho, contaram-me ainda, eles encontraram outros que, tal como eles, buscavam alimentos ou uma melhor vida para dar aos seus. E, como ninguém manda no coração ou no líbido, alguns resolveram assentar arrais com a espécie que possuía o melhor jogo de peles de animais que cobriam os seus podengos ou pela lança que lhes parecia mais afiada para procurar a carne, de si escassa e porque o vegetarianismo ainda não era moda.
Assim, também eles partiram para outros locais mais remotos em busca de uma vida melhor.

Agora, espantem-se, fiquei a saber que tenho família em África, Ásia, Américas... E até na Cova da Moura, sem desprimor para os meus primos e tios mouriscos, aos quais mando saudades e um abraço apertado.

Pelo meio desta descoberta, li nos livros que a escola nos "impinge", que ainda é provável que os que vivem cheios de razão, que a própria razão desconhece, eles mesmos tenham umas percentagens de ADN que tentam abnegar, como se fosse possível alterar o curso de uma História que pertence a todos nós.

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