Tu sabes que não durmo bem.
Sabes que penso demais.
Este desfiar de imagens e perguntas, sempre sem resposta, sugam a pouca energia que guardo em mim. Para mim.
As luzes, na estrada, refletem a dança nocturna num jogo de esconde-esconde, como que bailando com as interrogações que teimam em persistir.
O vento surge, muito de mansinho, para apaziguar a noite de trevas.
E eu assisto. Impávida.
Serena de reacções, aparentes...
Espero, a um canto, que abras a porta enquando te ouço a despir, como que a medo, colocando as roupas cuidadosamente dobradas na cadeira.
A qualquer momento... E eu observo.
Entras de mansinho na cama e esperas, como todas as vezes, um corpo quente que te aqueça na noite fria.
Aturdido, só encontras os lençóis emaranhados, já sem as lágrimas que me faziam companhia nas longas insónias.
É demasiado tarde.
A espera foi demasiado longa.
By me
Photo Alex Apprich
Sabes que penso demais.
Este desfiar de imagens e perguntas, sempre sem resposta, sugam a pouca energia que guardo em mim. Para mim.
As luzes, na estrada, refletem a dança nocturna num jogo de esconde-esconde, como que bailando com as interrogações que teimam em persistir.
O vento surge, muito de mansinho, para apaziguar a noite de trevas.
E eu assisto. Impávida.
Serena de reacções, aparentes...
Espero, a um canto, que abras a porta enquando te ouço a despir, como que a medo, colocando as roupas cuidadosamente dobradas na cadeira.
A qualquer momento... E eu observo.
Entras de mansinho na cama e esperas, como todas as vezes, um corpo quente que te aqueça na noite fria.
Aturdido, só encontras os lençóis emaranhados, já sem as lágrimas que me faziam companhia nas longas insónias.
É demasiado tarde.
A espera foi demasiado longa.
By me
Photo Alex Apprich
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