Tempo.
Não tenho mais tempo.

A solidão, que sempre me fez companhia, tomou conta de mim. Finalmente.
Sou um pano rasgado de tecido em finos fios de seda de outrora.

Era sol, luz. Alegria, risos. Multidões e toques desmedidos.
Era música, dança. O chilrear rouco de um pássaro que emite o seu último canto.
Era o vento norte e os flocos que surgem no céu na mudança das estações.

Sou a ilha que navega calmamente para o descanso eterno. Por fim, o meu merecido repouso.

By me
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