Porquê?
Porquê eu? Preciso que me digas porquê.

Não digo tudo o que sinto mas penso, demais, o que não digo. Esta mistura de coisas , um emaranhado de ideias e sentimentos que não me deixa dormir e reproduz-se nos fios de um cérebro que se quer lógico, racional.

Porquê?
As palavras soltam-se de ti como a necessidade de exalar o ar que já não te serve de vida, ou, simplesmente, vagueiam pelos teus dedos amiúde?

Gosto do Sim ou Não.
Os Talvez que me brindas são demasiado vagos para alguém, como eu, que usa as palavras como forma de dar vida a tantas outras "eus" que se encontram encurraladas em busca da liberdade.

Porquê?
Estou demasiado cansada. Não quero mais hipóteses que encontraram um poiso e fizeram de mim a sua morada.
Preciso de racionalidade e lógica em mim ou serei apenas caos e desordem mental.

A pergunta fica no vazio, eu sei. Aliás, nós sabemos. Temos um acordo silencioso que impede de dar azo a vontades comuns... Ou talvez só devaneios de meia idade.

By me
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